Falando de... CASA NA AREIA OU NA ROCHA?

A esperiencia humana mostra que muitos se alicerçam em coisas sem a aprovação de Deus, e muitos outros não tem base de especie alguma. Todos esses ignoram a maior necessidade, o alicerce na rocha. Marcos Tuller

Edificar a casa sobre a rocha siginifica ser um discipulo que ouve e coloca em prática o que aprendeu, não age com imprudencia e superficialidade. A obediência é o sólido fundamento para que possamos resistir às tempestades da vida.
Por outro lado, desobedecer e não praticar os ensinos do Mestre, nos deixará sem fundamento para suportar as dificuldades quando elas vierem.
O que houve a palavra de Jesus e não a pratica, é como um insensato que costroi a casa da sua vida sobre os alicerces humanos do dinheiro, da cultura, dos titulos, da fama, da popularidade, os quais como a areianão resistem a ação demolidora do Juízo Divino.
Sua oração deve ser para que o Senhor firme seus pés sobre a rocha, a fim de que você não caia. Se você ouvir e obedecer a Palavra de Deus nenhuma tempestade, por mais violenta e arrebatadora que seja, poderá lhe atingir e demover da fé em Cristo.
Você reparou como são semelhantes os construtores da parabola contada por Jesus?Ambos tinham o mesmo desejo: construir uma casa, um lugar de abrigo e segurança. Ambos construíram sua casa e, provavelmente não havia diferença entre elas, pelo menos isso não foi mencionado. Ambos foram postas a prova pela mesma tempestade. Por fim, a única diferença clara entre esses dois contrutores e suas casas é o alicerce sobre o qual escolheram construir: um, sobre a rocha, o outro, sobre a areia.
Muitos têm interpretado essa historia de diversos modos, porém, pelo que ela sugere, as casas podem simbolizar o "sucesso" ou a "realização" de alguma coisa que muito almejamos, especialmente para a nossa vida espiritual. Os diferentes alicerces representam as bases para se alcançar essas realizações. Jesus disse que há somente dois fundamentos sobre os quais podemos repousar nosso desejos e aspirações: submetendo-nos a sua vontade, ou rebelando-nos contra ela. A primeira casa permanecerá de pé, a segunda cairá.
Veja que coisa interessante!O construtor prudente não saiu logo construindo. Ele quis primeiro encontrar um apoio solido para sua construção. Isso não foi fácil. Mas sua casa e todo o seu esforço, até mesmo sua própria vida, dependem dessa atitude. Ele não pensou apenas nos dias ensolarados do presente, mas pensou no futuro. Estava preparado para uma inevitável tempestade.
Devemos construir nossa "casa espiritual" sobre a rocha, e isso não quer dizer que apenas uma religião é a rocha. O que quero dizer, é que você deve firmar a sua vida espiritual em uma rocha, ou seja, deve estar convicto daquilo que acredita. Afinal, se estiver com a casa firmada na areia, qualquer outra doutrina que colocarem na sua cabeça, sua casa cairá.
O insensato construiu visando apenas o presente. Seu objetivo era conseguir resultados rápidos e com o menor esforço possível. Ele jamais poderia imaginar que sua casa um dia seria posta a prova. Talvez, tenha até terminado a obra antes que seu vizinho tivesse sequer concluído o fundamento da sua casa.
Qualquer pessoa de bom senso há de convir que a firmeza e a profundidade do alicerce são fundamentais para a solidez e a grandeza da construção. Só os insensatos seriam capazes de construir sem levar em conta a qualidade do terreno.
O que constroi sobre a areia, é aquele que ouve a palavra, mas não a pratica (ou se deixa levar por qualquer outra palavra). Isto significa que quem controi sua casa sobre ensinamentos, opiniões e obras humanas, sucumbirão ante as duvidas e incertezas, quando vier a prova de resistência do material de sua casa espiritual.
Lendo essa história contada por Jesus, imaginamos, inicialmente, que o construtor insensato, em razão de não ter se cansado tanto, levou vantagem sobre o prudente. Porque ambos tiveram exito na construção de suas casas. As duas estavam de pé. Todavia, Todavia, a grande diferença entre elas só poderia ser vista após a tempestade.
É exatamente antes da tempestade, que temos de decidir como construir nossas casas espirituais. Não podemos esperar as fortes chuvas para "ver como é que fica". É agora, nesse período de sossego, anterior á "grande tempestade" que temos de agir pela fé, e nos firmar na naquilo que acreditamos. Temos de nos preparar para a tormenta antes que nos sobrevenha furiosamente. Precisamos fugir de Sodoma antes do primeiro sinal de fogo.
Nem sempre é fácil diferenciar os verdadeiros fieis de uma religião. Porque ambos passam por problemas, por decepções, adoecem e morrem. Todavia, a diferença é que nem todos sobreviverão a tempestade que virá sobre todas as casas. Somente as casas bem fundadas permanecerão de pé.
Obedecer a Deus é como construir uma casa sobre um alicerce forte e sólido, que resiste firmemente as tempestades. Nas ocasiões em que a vida está tranquila, pode parecer que as bases não são importantes, mas quando as crises chegam, os alicerces são testados. Em que sua vida está fundamentada?Reflita, agora mesmo, sobre esse importante assunto.

Falando de... FRUTOS

"Não julgueis pela aparência, mas julgai segundo a reta justiça." João 7.24

Jesus disse que é necessário nos precavermos contra aqueles cujas palavras soam como religiosas, mas que, na realidade, são motivadas por dinheiro, fama e/ou poder. Podemos facilmente identificá-los, porque, em seus ensinamentos, minimizam a Cristo e glorificam a si mesmos.
Uma cédula falsificada pode durar muito enquanto passa de mão em mão, comprando boas coisas. Mas toda a sua aparente utilidade não a livrará da destruição quando o caixa do banco declarar: "É falsa!". Jesus nos advertiu: "Toda a arvore que não dá bons frutos corta-se e lança-se no fogo. (Mt 7.19).
Não é fácil saber se uma pessoa é falsa ou verdadeira. Quase sempre nos enganamos, porque nem sempre as pessoas com as quais nos relacionamos, são exatamente aquilo que elas dizem ser, ou aquilo que os outros fazem a respeito delas. Só podemos conhecê-las verdadeiramente através do resultado de suas ações, isto é, conhecendo seus frutos.
Jesus nos ensinou que só conhecemos as arvores através de seus frutos. Da mangueira só podemos esperar manga. Assim como, da macieira, maçã. Não se planta um pé de manga esperando que ele produza maçã ou qualquer outro fruto. De alguém que dá bom testemunho, pratica boas ações, cumpre seus compromissos, não falta com a verdade e a justiça, relaciona-se bem com todas as pessoas, só podemos esperar coisas boas. De alguém que descumpra tudo isso, não há como se esperar bons resultados.
Os frutos são resultados da produção das arvores. Todavia, o Mestre nos adverte que não devemos julgar pela aparência, mas segundo a reta justiça, ou seja, não devemos avaliar as pessoas sem as conhecermos minuciosamente para não cometermos injustiça.
O que Jesus pretendia, ao abordar esse tema, era advertir seus discípulos sobre o perigo de não reconhecerem os falsos profetas. É claro que eles não se apresentam como falsos!Eles jamais diriam "Ei pessoal, somos os falsos profetas, e viemos aqui para espalhar mentiras!". O Mestre disse que eles poderiam até se disfarçar de ovelhas.
Hoje, há muitos falsos profetas espelhados pelas igrejas de todo o mundo. Seus objetivos são confundir a mente dos crentes e desviá-los da verdade da Palavra de Deus. Muitos deles querem nos convencer de que tem mensagens de Deus, mas sua finalidade é tirar vantagem da nossa credulidade.
Os falsos profetas se vestem como ovelhas, mas "interiormente são lobos devoradores". Aqui Jesus não está falando literalmente de roupas, mas da natureza das ovelhas, isto é, que são gentis e mansas. O lobo se intromete entre elas, com o intuito de comer sua carne. Isso nos faz compreender uma grande realidade em nossos dias: há falsos profetas que, literalmente, vivem dos recursos das ovelhas, comendo sua carne e vestindo-se de sua lã. Jesus os chamou de mercenários e ladrões.
Eles são descritos como lobos porque o efeito das suas atividades e mistério é como o dos lobos entre as ovelhas. Chegam à igreja com aspecto manso de ovelhas, porque ninguém lhes prestaria atenção se demonstrasse seu verdadeiro caráter. Cuidado com certos pregadores que visitam as igrejas, apresentando-se como ungidos especiais de Deus, prometendo milagres e prosperidade!
Esses "lobos roubadores" são indivíduos que não cuidam das ovelhas, pelo contrário, destroem-nas e não as salvam. Para atingir suas metas, geralmente vinculadas ao dinheiro ou ao sentimento de grandeza, estão prontos a sacrificar as ovelhas.
O Senhor Jesus declara que "pelos seus frutos os conhecereis". Talvez possam parecer convincente pelas suas palavras e pela sua falsa aparência, mas eles se revelarão pelo seu procedimento. A verdadeira obra é produto do ser. De modo que, mais cedo ou mais tarde, a natureza do falso profeta será revelada.
Os que realmente são de Deus dão bons frutos, por exemplo, o "Fruto do Espirito" que são traços do caráter encontrados na natureza de Cristo: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão e temperança". Os falsos profetas são reconhecidos e denunciados pela Palavra de Deus justamente pela falta dessas virtudes. O destino deles, segundo a Bíblia, serão o fogo, a perdição eterna.

Falando de... AMOR A DEUS E AO PROXIMO

"Amarás, pois ao Senhor teu Deus, de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e todo o teu entendimento, e de todas as tuas forças; este é o primeiro mandamento." Mateus 12.28

No Cristianismo, tudo começa no amor, se sustenta no amor e culmina no amor. Jesus encarnou o amor de Deus pelos pecadores. E nós, seus servos, precisamos demonstrar amor na pratica, a fim de nos parecermos com ele. E há inumeras outras religiões que pregam isso.
No Antigo Testamento (usado por 90% das religiões do mundo), a norma era aborrecer o inimigo e e amar apenas o amigo. Jesus contrariou toda aquela maneira de pensar e mandou que os cristãos amassem os proprios inimigos: "amai os vossos inimigos".
Você sabe o que é amor?Embora muitos poetas tenham tentado, até hoje ninguém conseguiu defini-lo com perfeição. Por que isso?Certamente, porque o amor, em sua expressão absoluta, é o proprio Deus. Atraves do amor, descobrimos se a pessoa é ou não um discipulo de Cristo. O verdadeiro cristão é identificado pelo amor.
Amar a Deus é o primeiro mandamento:
  • De todo o coração. Deus não admite que tenhamos em nosso coração outro deus alem dele. Ou seja, não podemos servir a Deus com o coração dividido. Nosso amor a ele deve ser sincero, exclusivo e santo. Você pode gostar e admirar muitas coisas neste mundo, mas nada poderá estar acima do Senhor. Inclusive, quando o buscamos, devemos fazê-lo de todo o coração, caso contrário, não o encontraremos de verdade.
  • De toda a tua alma. Pela Biblia compreendemos, que a alma é o centro das nossas emoções e sentimentos. O amor a Deus deve preencher todas as emoções e sentimentos do cristão. 
  • De todo o teu entendimento. Como podemos adorar a Deus com o nosso entendimento?Muitos imaginam que a adoração envolve apenas sentimentos. Mas não é isso que a biblia ensina. Aquele que ama a Deusde verdade, tem consciencia plena deste amor, sendo, por isso, grato ao Senhor. Nosso culto a Deus deve ser racional.
  • De todas as tuas forças. Certamente, o Senhor Jesus referiu-se ao esforço espiritual, e muitas vezes até fisico, voltados para a adoração a Deus.
 Amar ao proximo é o segundo mandamento:

Jesus, complementando a resposta ao escriba, acrescentou que o segundo mandamento, semelhante ao primeiro, é: "Amarás ao teu proximo como a ti mesmo". Os judeus não valorizavam muito o amor ao proximo. O evangelho de Cristo trouxe nova dimensão do amor às pessoas.

Como identificar o verdadeiro discípulo de Jesus
A) "Que vos amei uns aos outros". O discípulo de Jesus tem o dever de amar a qualquer pessoa, independente de ter ou não amizade ou afinidade por ela. Esse é um amor devido, o Senhor quer que amemos uns aos outros, como discípulos dEle,  não apenas para cumprir um mandamento, mas por afeto, de modo carinhoso. O amor que deve haver entre os crentes, deve ser de coração, e não obrigatório. Nada justifica o crente aborrecer seu irmão. Isso é perigoso e pode condená-lo.
B) "Como eu vos amei a vós". Cristo é o exemplo do amor cristão. Ele demonstrou seu amor para conosco, de modo sacrificial. Jesus nos amou de verdade, de modo sublime. Por isso, precisamos expressar o amor pelos irmãos, não de modo teórico, mas na prática. A prática do amor deve começar em casa, entre pais e filhos; entre os irmãos e, na igreja, entre os irmãos, membros do Corpo de Cristo.
C) "Nisto conhecerão que sois meus discípulos". Aqui, encontramos o padrão de verdadeiro discípulo de Jesus: "Se vos amardes uns aos outros". Este "se" é o grande desafio ao verdadeiro discipulado. Contudo, mais importante é que os cristãos amem uns aos outros, pois, assim, demonstram serem discípulos de Cristo, em condições de obedecer ao evangelho e, desse modo, viverem aquilo que pregam. Notemos que o mestre não indicou outra característica pelos quais seus seguidores seriam conhecidos de todos.
Os ensinos de Jesus sobre o amor contrariam toda a lógica humana a respeito do assunto. No Antigo Testamento, o comum era amar o amigo e aborrecer e até odiar o inimigo. Jesus determina que o verdadeiro cristão deve amar o seu inimigo, orar por ele, abençoa-lo. Você é capaz de fazer isso?Que Deus nos ajude a cumprir a doutrina cristã do amor.

Falando de... ANSIEDADE

"Por isso, vos digo: não andeis cuidadosos quanto à vossa vida, pelo que haveis de comer ou pelo que haveis de beber; nem quanto ao vosso corpo, pelo que haveis de vertir." Mateus 6.25a

A mensagem de grande consolo de Jesus para o verdadeiro crente é: "Não se preocupe!". Isso não significa que o Mestre esteja de acordo com a preguiça ou irresponsabilidade. Ele deseja combater um tipo de preocupação que surge da falta de fé demonstrada num estilo de vida obcecado por provisões. A ansiedade tem lugar, quando a fé deixa de agir. E a fé em Jesus previne o crente contra a ansiedade e desfaz os seus efeitos danosos à saude emocional.
 Ou se confia em Deus, ou se confia em riquezas. Uma atitude exclui a outra. Tentar acomodar-se, numa vida duvidosa, buscando servir ao Senhor e às riquezas desta vida, é coisa que causa ansiedade. Peça a Deus para que lhe dê forças a fim de que possa buscar primeiro as coisas que são de cima. E aí, é só confiar no Senhor.
No papo anterior, aprendemos com Jesus que podemos ser verdadeiros milionários no céu. O Mestre nos aconselhou a ajuntarmos "tesouros no céu, onde nem a traça nem a ferrugem consomem, e onde os ladrões não minam, nem roubam". O que for mandado pra lá está seguro, imune a qualquer desgaste. Entretanto, aqui na terra a preocupação com a segurança é geral. A maioria das pessoas vive com medo, insegura e com incertezas quanto a vida e o futuro.
Não andeis ansioso!
  • Quanto a vida. A vida é um dom de Deus. Por isso, Ele proverá todas as coisas necessárias para que tenhamos uma vida digna. Se vivermos na presença de Deus e em obediência a sua palavra, teremos ainda mais prazer de viver. É claro que isso não significa que os problemas, as tribulações e dificuldades deixarão de existir. Todavia, o Senhor nos dará forças para resistirmos as todas as adversidades. De nada adiantará nossa inquietação, preocupação ou solicitude. Os problemas não são resolvidos desse jeito!Pelo contrário, eles podem até ser agravados. Por isso, Jesus ensinou que não devemos andar ansiosos quanto à vida. 
  • Quanto ao alimento. Hoje em dia há escassez de alimento e agua em várias partes do mundo. A falta de viveres essenciais à vida tem deixado popolações inteiras aflitas, preocupadas, especialmente as mais pobres que vivem nas àreas desérticas do planeta. Deus conhece nossa fragilidade e sabe o quanto necessitamos do alimento para a nossa sobrevência. O que Ele não quer é que seus servos se desesperem, deixando-se dominar pela ansiedade. Por isso, Jesus nos exortou a não andarmos com excesso de cuidados pelo que haveremos de comer ou beber. Por acaso você já viu passarinhos mortos de fome por aí, quando eles estão em liberdade?Claro que não!Então. Para Deus os homens têm muito mais valor que os passarinhos. Não há porque ficarmos ansiosos. Só temos de depositar nossa fé em Jeová Jiré, que provê todas as coisas.
  • Quanto ao vestuário. Deus fez o homem, no Éden, sem roupas. Mas, por causa do pecado, teve de cubrir sua nudez. De lá até hoje, é necessário o uso do vestuário, seja por causa do clima, seja por causa do pudor, exigido por Deus. Mas a roupa é um bem de consumo, que custa dinheiro. E muitos passam a preocupar-se com isso, ficando ansiosos. Jesus chamou a atenção para os discipulos, e mandou que eles olhassem para os "lirios do campo" e observassem "como eles crescem", sem trabalhar pra isso. Acrescentando que "nem mesmo Salomao, em toda a sua gloria, se vestiu como qualquer deles". Concluindo, o Senhor assegurou que se Deus veste a erva, quanto mais haveria de vestir as pessoas!
Não andeis inquieto! Jesus disse que a preocupação com a comida e a vestimenta é propria dos gentios, ou seja, daqueles que não crêem em Deus. E afirmou que o pai celestial sabe que precisamos de todas essas coisas: da integridade do corpo, do alimento e o vestuário, simbolos dos bens de primeira necessidade. Diante das lutas, próprias da vida, o melhor meio de vencer a ansiedade é orar, jejuar e descansar no Senhor.
Coloque o Reino de Deus em primeiro lugar. Valorize as coisas de Deus acima das coisas terrenas. Procure envolver-se bastante na Obra de Deus, evangelizando, fazendo missões, cuidando do discipulado, ajudando os necessitados, libertando os oprimidos pelo Diabo e tudo o mais que diz respeito ao domínio do Senhor sobre tudo, atraves da igreja, e de nossas vidas. Porém não esqueça!Essa busca não deve ser irracional, a ponto de você deixar de cuidar da sua família e do cumprimento dos seus deveres. E, antes de tudo, a familia é uma prioridade espiritual. Atenção: o Reino de Deus começa em sua casa.
Devemos viver em justiça e santidade, a começar pelo relacionamento com os familiares, com os amigos e irmãos, demosntrando que vivemos segundo a justiça de Deus perante os descrentes. Isso fala da integridade que deve marcar o testemunho cristão, não só diante da liderança, mas diante do mundo.
A inquietação ou ansiedade tem causado muitos males espirituais, emocionais e fisicos a milhões de pessoas no mundo. Mesmo entre os crentes, há os que se deixam se infundar pela ânsia e medo infundado, fazendo com que a fé fique anulada em suas vidas. Como vimos, nosso Senhor Jesus Cristo, em seus ensinos, indicou o caminho para vencer a ansiedade, demontrando que o Deus que cuida das aves e dos "lirios do campo", cuida de nós com seu amor e cuidado. Para tanto, basta que nele confiemos e busquemos o seu reino e sua justiça em primeiro lugar.


"A preocupação excessiva não produz qualquer beneficio. Ao contrario, a ciencia medica tem mostrado que a preocupação indevida e o extresse reduzem, de fato, a extensão de vida."

    Falando de... RIQUEZAS

    "Mas ajuntai tesouros no céu, onde nem a traça nem a ferrugem consomem, e onde os ladrões não minam, nem roubam." Mateus 6.20

    É pecado ser rico?Posso desejar obter muitos bens materias?O que a Biblia fala sobre o acumulo de riquezas?Qual deve ser minha relação com as riquezas?A resposta a essas e a outras perguntas sobre o tema são encontradas claramente nos ensinos de Jesus no Sermão do Monte, pois ele é um resumo doutrinário que trata de todas as áreas que afetam a vida humana. Vejamos o que Jesus ensinou sobre os bens materiais e os bens eternos.
    O acumulo egoísta de bens materiais é uma indicação de que a pessoa já não tem interesse na eternidade. O egoista e ambicioso já não centraliza em Deus o seu alvo e a sua realização, mas, sim, em si mesmo e em tudo o que possui. Para o crente, as verdadeiras riquezas consistem na fé e no amor que se expressam no desprendimento e em seguir fielmente a Jesus.
    Não podemos colocar os bens materiais acima dos interesses espirituais. Peça a Deus que guarde seu coração de toda rebeldia, soberba e do desejo desenfreado de acumular riquezas neste mundo.
    Esse assunto tem sido discutido com muita frequencia nos meios evangelicos, especialmente em função da conhecida "teologia da prosperidade", ode o acumulo de riquezas é reconhecido como sinal de benção de Deus. Você já parou pra pensar nisso?Será que somente aqueles que possuem muitos bens desfrutam da comunhão e das bençãos de Deus?E os pobres?Ao contrário de apoiar essa ideia, Jesus ensinou que os bens materiais possuem valor relativo, ou seja, são válidos e úteis apenas para essa vida. Eles não tem valor eterno.
    Por outro lado, Jesus nos ensinou que os bens eternos são superiores e absolutos. Eles, sim, devem fazer parte da nossa preocupação diária, pois nos asseguram que recebemos, no céu, a recompensa pelo nosso serviço a Deus.
    Foi por isso que Abraão deixou seus parentes e partiu para uma terra distante e desconhecida. Você teria coragem de fazer isso?Ele não pensou duas vezes, pois tinha como alvo os bens da pátria celestial, apesar de o Senhor ter-lhe também abençoado com bens terrenos. Para o pai da fé, as riquezas pouco importavam diante da grandiosidade dos bens eternos.
    Todo jovem é tentado em acumular riquezas pelo menos uma vez na vida (pense nos all stars das fotos, por exemplo). Já imaginou ter tudo a seus pés?Carrões, iates, empregados, apartamentos e rechonchudas contas bancárias no exterior?Seria o máximo, não?E Deus, onde ficaria nessa história?Haveria lugar pra ele em seu coração?Provavelmente não. É por isso que a Palavra de Deus desistimula o acumulo de bens terrenos. A busca da riqueza não deve ser o alvo do cristão. A Biblia fala em toda parte, especialmente nas epistolas, sobre o perigo que as riquezas representam quando ocupam a nossa prioridade.
    Quando damos prioridades às riquezas terrenas, perdemos muitas das coisas boas que temos. Vejamos o que as riquezas podem nos tirar:
    1. As riquezas podem roubar o coração. Jesus disse que onde estivesse o vosso tesouro, estaria também o nosso coração. O que Ele queria dizer com isso?O Senhor quis dizer que aquilo que somos em nosso interior determina as nossas prioridades, e estas, por sua vez, roubam todos os nossos sentimentos. Isto é, se o nosso objetivo for o apego as riquezas, sempre nos esforçaremos a buscá-las, custe o que custar. Sendo assim, elas poderao transformar-se em idolos em nosso coração.
    2. As riquezas podem roubar a visão espiritual. Outra coisa significativa que o Mestre os ensinou foi sobre a importância dos olhos para o corpo. Ele disse que se os olhos foram saudáveis e bem direcionados, trarão beneficios ao oragnismo, caso contrário, as consequencias serão negativas.
    3. As riquezas podem roubar a fé em Deus. Jesus disse que é impossivel alguém servir a dois senhores. Nosso coração não pode estar dividido entre o verdadeiro Deus e Mamom, o apego as riquezas. Um ou outro prevalecerá. Se o apego aos bens terrenos dominar a nossa mente, isso forçosamente nos levará a perda da fé.
     Você acha que é pecado possuir riquezas?Em nenhum momento a Biblia diz que ser rico é pecado, desde que essa riqueza seja fruto de trabalho honesto. Há nas escrituras, vários exemplos de homens justos e prosperos. Isso significa que se você souber administrar bem os recursos que Deus colocou à sua disposição, poderá tornar-se uma pessoa prospera sem nenhum problema a vida espiritual. Você pode ser prospero sem ser apegado às riquezas!É isso que a Palavra de Deus ensina sobre a mordomia cristã.
    É preciso ter dominio proprio!E isso é uma caracteristica do Fruto do Espirito. Quando permitimos que o Espirito Santo exerça dominio sobre as nossas vidas, de forma permanente, os bens materiais nunca terão controle sobre nossos atos, mas serão uma benção para a expansão no Reino de Deus na terra.

    Falando de... ORAÇÃO E JEJUM

    "Mas, tu, quando orares, entra no teu aposento e, fechando a porta, ora a teu Pai, que vê o que está oculto; e teu pai, que vê o que está oculto, te recompensará." Mateus 6.6

    O Senhor não se importa com a aparência, mas atenta para um coração puro e sincero.
    Ao tratar da oração e do jejum, o Senhor Jesus pôs mais uma vez a questão da espiritualidade em seu verdadeiro lugar: tudo o que se restringe apenas a aparência, não provindo do coração, não têm valor espiritual algum diante de Deus.
    Cuidado com a "oração do fariseu"!Você sabe o que é isso?É aquela oração espalhafatosa, cheia de efeitos e manias, feita no intuito de se parecer mais santo do que se é na verdade. Jesus conclamou aos discipulos a evitar a tentação do exibicionismo espiritual, dizendo que deveriam, em suas respectivas casas, entrar no quarto e fechar a porta. Lá deveriam orar ao pai em segredo, e o pai que tudo vê, os recompensaria.
    O que é oração?O que significa orar?A oração é um canal de comunicação com Deus. Orar é simplesmente falar com o Pai, e ouvir-lhe a voz. Trata-se de uma via de mão dupla, onde lhe dirigimos o nosso clamor, e Ele, ao mesmo tempo, dialoga conosco. Ela deve ser sincera, verdadeira, espontânea, pessoal e não hipócrita.
    A oração verdadeira não é um rito. Mas uma maneira de falar com Deus e perseverar até que possamos ouvir sua meiga voz.
    A oração verdadeira é pessoal. Entre o ser humano e Deus, não comportando nenhum outro tipo de direcionamento. Entrar no quarto ou em qualquer outro lugar sossegado, como ensinou Jesus, demontra que a oração é algo que cada um precisa levar a sério na provacidade de sua vida pessoal. Por outro lado, não é o tom de voz nem a linguagem que determinam a espiritualidade da oração. Mesmo um sussurro, quando brota de um coração sincero, tem mais valor pra Deus do que qualquer oração formal.
    O Senhor Jesus reprovou as "vãs repetições" dos gentios para exemplificar que jamais devemos imitar uma fórmula de oração. Nossa oração deve ser espontânea, sincera. Deve sair do intimo dos nossos corações. De nada adianta usarmos um palavreado rebuscado apenas no intuito de impressionar as pessoas que nos cercam. Em razão disso, o modelo da oração do Pai Nosso, ensinado por Jesus, no sermão do monte, jamais deve ser interpretado como um ritual para ser meramente repetido em nossa prática devocional e, sim, para identificar a verdadeira oração a Deus.
    Você costuma jejuar?Em quais circunstâncias você jejua?Devemos jejuar somente quando esperamos receber algo de Deus?Jejum é um tipo de penitencia?
    A prática do jejum jamais deve ser considerada um ato de sacríficio, tormento ou aflição. Também não devemos jejuar pra parecer aos homens que somos mais espirituais e, por isso, desfrutamos de maiores previlegios em nossa relação com Deus. Ao contrário, jejuamos pra demonstrar ao Senhor o quanto o amamos e lhe somos submissos. O ato de jejuar deve glorificar o nome do Senhor, nosso Deus.
    As pessoas não são mais espirituais  pela quantidade de vezes que jejuam ou pela forma como se expõem. Essa atitude foi radicalmente condenada por Jesus porque demonstra orgulho espiritual, o que, por si só, desvaloriza o ato de jejuar.
    Para o Senhor, o jejum é um ato de entrega pessoal, uma questão entre a pessoa e Deus. Quem jejua o faz para ele, como parte do seu culto racional, para manifestar-lhe, com sua conduta, que a sua vida lhe pertence. 
    O verdadeiro jejum leva ao caminho da humildade, porque, dessa forma, reconhece a soberania de Deus sobre a sua vida.

    Falando de... AJUDA AOS NECESSITADOS

    "Então, enquanto temos tempo, façamos bem a todos, mas principalmente aos que tem a mesma fé que vocês." (Galatas 6.10)

    Jesus praticava o que ensinava, pois levava uma bolsa da qual tirava dinheiro para dar aos pobres. Em mais de uma ocasião, ensinou aos que o queriam seguir, a se importarem com os necessitados. Uma das exigências de Cristo para se entrar no Reino eterno é mostrar-se generoso para com os irmãos e irmãs necessitadas.
    Na Parabola do bom samaritano, o doutor da lei via o homem ferido como um tópico para discussão; os salteadores, como algúem a explorar, o sacertdote, como um problema a evitar; e o levita, como um objeto de curiosidae. Somente o bom ssamaritano o tratou como uma pessoa que deveria ser amada. E você?Como agiria?
    Você sabia que sempre houve pobreza e opressão no mundo?Por isso, desde a antiguidade, Deus criara leis para proteger os pobres e aliviar seus sofrimentos. Porém, a maioria das pessoas nunca deu a minima pra eles. Os pobres sempre foram desprezados pelo que tem melhor situação, mas Deus condena severamente quem maltrata e despreza os necessitados.
    Jesus não apenas sentia compaixão pelos pobres, mas também se preocupava com as necessidades deles.
    A Biblia aconselha os cristãos a seguirem o exemplo de Jesus. Assim como Jesus, devemos ajudar as pessoas que estão em dificuldades.

    "Deus quer que os que tem em abundância compartilhem com os que nada tem, para que haja igualdade entre seu povo."

    Falando de... VERDADE

    "Seja, porém, o vosso falar: Sim, sim; não, não. Porque o que passar disso, é de procedência maligna." Mateus 5.37

    A palavra do cristão não se caracteriza pela incerteza ou inverdade, mas pela expressão dos verdadeiros sentimentos do coração.
    Alguém já lhe faltou com a verdade, não cumprindo a palavra?Como você se sentiu?Não é fácil quando isso acontece!Ficamos realmente aborrecidos quando as pessoas empenham suas palavras e não as cumprem. 
    A vida constante dos discipulos deve ser tão sincera que um simples "sim", para afirmar, ou um "não", para negar, seja suficiente em qualquer circustância. Para dar ênfase não é necessário mais do que dizer: "Sim, sim" ou "Não,não". 
    Devemos ser verdadeiros sempre!De nós mesmos, somos incapazes de dizer a verdade em todas as situações. Todavia, Jeová, Deus verdadeiro, é capaz de nos ajudar nessa tarefa. Peça-O que lhe ajude nesse momento. Sua oração deve ser para que aja verdade nos seus relacionamentos.
    A palavra é a força que impulsiona a humanidade tanto para o bem, quanto para o mal. Ela é o instrumento que aciona grandes empreendimentos, constrói amizades sólidas, aproxima os homens, mas, ao mesmo tempo, dependendo da forma como é empregada, pode ser devastadora.
    Você já reparou que os que juram por tudo e por todos, são os que mais omitem a verdade?Para se confirmar um compromisso não é necessário fazer juramentos, e sim, ser sincero, verdadeiro e honrar a palavra dada.
    Ao tratar desse assunto, o Mestre não estava pondo em dúvida o dever de manter o compromisso com a palavra, nem estava apoiando os que juram falsamente.
    O que o Senhor estava questionando é a banalização dos juramentos, isso é, a forma desrespeitosa de usar o sagrado (o nome de Deus, por exemplo) para garantir situações rotineiras, onde a palavra de cada um deveria ter o peso do caráter de quem o profere. É o que a bíblia chama de "tomar o nome de Deus em vão".
    O Mestre afirmou: "Nem jurarás pela tua cabeça, porque não podes formar um cabelo branco em preto". Ora, se não podemos nem determinar o efeito do tempo no nosso organismo, como firmar as nossas palavras em nome de alguma coisa que não temos controle?
    Chega-se, portanto, à seguinte conclusão: nenhum juramento garante que as nossas palavras vão ser cumpridas, por maior valor que tenha o símbolo sagrado para firmá-lo. Eis porque Jesus nos diz para evitar esse recurso para garantir o que estamos falando.O fato, é que já naquela época, como também nos dias de hoje, o uso indiscriminado dos juramentos tornou-se um recurso sem credibilidade porque passou a ser uma forma de legalizar a mentira. Normalmente, quando alguém precisa "jurar" por alguma coisa, é porque sua verdade está desacreditada.
    Outra coisa importante quanto a palavra é a capacidade que o cristão deve ter de dominar sua língua, cujo efeito o apostolo Tiago compara a força de um pequeno leme de uma nau, capaz de conduzi-la de um lado para o outro ao menor movimento dos braços do piloto.
    Ter dominio da lingua não significa calar-se, tornar-se alienado ou deixar de posicionar-se quando as circunstâncias o exigem. Mas significa estar consciente de que há tempo pra todas as coisas, entre elas o ato de falar: falar na hora certa; falar quando necessário; falar apenas o indispensável; falar com sinceridade.
    Devemos ser firmes em nossa comunicação pessoal, de maneira que a nossa palavra baste, sem a necessidade de qualquer juramento pra firmar nossos compromissos. 
    Por outro lado, não podemos nos esquecer de medir as circuntâncias, as nossas limitações e a soberania de Deus sobre todas as coisas. Tal discernimento nos dará condições não só de saber a hora de dizer sim, mas a forma e quando fazê-lo. Sejamos, pois, capazes de cumprir as nossas obrigações!
    Em nenhuma cinrcunstância, jamais devemos mentir, nem usarmos de duplicidade em nossas posições, mas assumir a responsabilidadede nossa palavra em todas as areas de nossa vida.

    Se a mentira não fosse comum, o juramento não seria considerado necessário. Quanto mais há juramentos, tanto mais há da ideia de que a mentira não é pecado, senão sob juramento.

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