Falando de... VERDADE

Por : Princesa Regina domingo, 6 de novembro de 2011

"Seja, porém, o vosso falar: Sim, sim; não, não. Porque o que passar disso, é de procedência maligna." Mateus 5.37

A palavra do cristão não se caracteriza pela incerteza ou inverdade, mas pela expressão dos verdadeiros sentimentos do coração.
Alguém já lhe faltou com a verdade, não cumprindo a palavra?Como você se sentiu?Não é fácil quando isso acontece!Ficamos realmente aborrecidos quando as pessoas empenham suas palavras e não as cumprem. 
A vida constante dos discipulos deve ser tão sincera que um simples "sim", para afirmar, ou um "não", para negar, seja suficiente em qualquer circustância. Para dar ênfase não é necessário mais do que dizer: "Sim, sim" ou "Não,não". 
Devemos ser verdadeiros sempre!De nós mesmos, somos incapazes de dizer a verdade em todas as situações. Todavia, Jeová, Deus verdadeiro, é capaz de nos ajudar nessa tarefa. Peça-O que lhe ajude nesse momento. Sua oração deve ser para que aja verdade nos seus relacionamentos.
A palavra é a força que impulsiona a humanidade tanto para o bem, quanto para o mal. Ela é o instrumento que aciona grandes empreendimentos, constrói amizades sólidas, aproxima os homens, mas, ao mesmo tempo, dependendo da forma como é empregada, pode ser devastadora.
Você já reparou que os que juram por tudo e por todos, são os que mais omitem a verdade?Para se confirmar um compromisso não é necessário fazer juramentos, e sim, ser sincero, verdadeiro e honrar a palavra dada.
Ao tratar desse assunto, o Mestre não estava pondo em dúvida o dever de manter o compromisso com a palavra, nem estava apoiando os que juram falsamente.
O que o Senhor estava questionando é a banalização dos juramentos, isso é, a forma desrespeitosa de usar o sagrado (o nome de Deus, por exemplo) para garantir situações rotineiras, onde a palavra de cada um deveria ter o peso do caráter de quem o profere. É o que a bíblia chama de "tomar o nome de Deus em vão".
O Mestre afirmou: "Nem jurarás pela tua cabeça, porque não podes formar um cabelo branco em preto". Ora, se não podemos nem determinar o efeito do tempo no nosso organismo, como firmar as nossas palavras em nome de alguma coisa que não temos controle?
Chega-se, portanto, à seguinte conclusão: nenhum juramento garante que as nossas palavras vão ser cumpridas, por maior valor que tenha o símbolo sagrado para firmá-lo. Eis porque Jesus nos diz para evitar esse recurso para garantir o que estamos falando.O fato, é que já naquela época, como também nos dias de hoje, o uso indiscriminado dos juramentos tornou-se um recurso sem credibilidade porque passou a ser uma forma de legalizar a mentira. Normalmente, quando alguém precisa "jurar" por alguma coisa, é porque sua verdade está desacreditada.
Outra coisa importante quanto a palavra é a capacidade que o cristão deve ter de dominar sua língua, cujo efeito o apostolo Tiago compara a força de um pequeno leme de uma nau, capaz de conduzi-la de um lado para o outro ao menor movimento dos braços do piloto.
Ter dominio da lingua não significa calar-se, tornar-se alienado ou deixar de posicionar-se quando as circunstâncias o exigem. Mas significa estar consciente de que há tempo pra todas as coisas, entre elas o ato de falar: falar na hora certa; falar quando necessário; falar apenas o indispensável; falar com sinceridade.
Devemos ser firmes em nossa comunicação pessoal, de maneira que a nossa palavra baste, sem a necessidade de qualquer juramento pra firmar nossos compromissos. 
Por outro lado, não podemos nos esquecer de medir as circuntâncias, as nossas limitações e a soberania de Deus sobre todas as coisas. Tal discernimento nos dará condições não só de saber a hora de dizer sim, mas a forma e quando fazê-lo. Sejamos, pois, capazes de cumprir as nossas obrigações!
Em nenhuma cinrcunstância, jamais devemos mentir, nem usarmos de duplicidade em nossas posições, mas assumir a responsabilidadede nossa palavra em todas as areas de nossa vida.

Se a mentira não fosse comum, o juramento não seria considerado necessário. Quanto mais há juramentos, tanto mais há da ideia de que a mentira não é pecado, senão sob juramento.

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