Archive for março 2013

Perguntas frequentes

Respostas para quem não gosta de livros de ficção/fantasia ;)

"Ah, fada é uma coisa muito fantasia!"

Não diga, descobriu isso agora?? Velho, eu amo fadas, e isso não vai mudar NUNCA!

"Por que tu não ler algo mais real?"
Porque minha vida já é chata e rotineira, por que vou querer ler isso também? Lendo eu saio da realidade desse mundo chato e sem graça, pra entrar num mundo totalmente mágico, quer coisa melhor??

"Por que tu não lê livro evangélico?"

Eu leio MUITO livro evangélico, mas isso não muda o fato de que eu nunca vou parar de ler ficção

"Isso é coisa de criança"
Ah sim, esqueci que criança lê livro sem figuras e além disso que fala de coisas que só adulto entende, desculpe =D

"Isso é coisa do diabo"

E quem te falou isso, você? Tu por acaso já leu algum dos livros que critica? Garanto se lesse ia gostar tanto quanto eu ;)

"Isso não te te faz crescer, não te ajuda em nada"

Ah, desculpa, esqueci que o que faz crescer é novela e BBB, né? Sinto muito, mas pelo menos os livros que eu leio me ensinam VALORES e um português correto, já BBB...

"Parece que tu vive no mundo dos livros"

Não, eu sei exatamente a diferença entre realidade e ficção. O problema é que eu prefiro mil vezes o mundo dos livros.

"Tu só aceita o que tu quer ouvir"
Não, eu aceito conselhos de quem quiser me dar, o único problema é nem sempre seu conselho vai servir pra mim. E é óbvio que sua uma pessoa gostar da mesma coisa que eu, vou gostar muito mais de ouvir ela.

"Escritores desse tipo de coisa oferecem o livro pro diabo"
Sério? Engraçado que eu escrevo sobre tudo isso e nunca ofereci livro a diabo algum... ¬¬

"Tu escreve sobre isso? Credo, tu não tem algo melhor pra escrever?"

Na verdade, eu escrevo sobre um monte de coisa: bullying, trafico de mulheres (muito antes dessa novela começar ¬¬), drogas, anorexia E fadas, vampiros e maldições.

"Tu sempre tem uma resposta pra tudo?"
Sim, isso é característico de quem gosta de ler, ter argumentos pra responder críticas. Tu deveria tentar ;)

Falando de... UM POUCO DA MINHA VIDA

Resolvi parar um pouco para contar um pouco da minha vida sem graça para vocês.
Quando eu era pequena, eu não tinha amigos na escola, era muito solitária. Os amigos que tinha era meus primos e vizinhos, e mesmo assim, passava a maioria do tempo me isolando com meus livros e amigos imaginários. Não saberia explicar o porquê disso, simplesmente era assim.
Isso tudo, gerou em mim uma imaginação tão grande, uma necessidade tão grande de ser aceita, que passei a inventar histórias (até então inocentes, como meus poderes, ou mundos encantados), que obviamente poucos acreditavam. O problema é que fui crescendo, e como minha infância durou mais do que a maioria das pessoas (até quinze anos), minhas mentiras foram se tornando maiores, e não sei em momento da minha vida, passei a acreditar nelas.
Aquilo foi piorando tanto, que chegou um momento que passei a inventar histórias tristes também. Sempre a respeito da minha vida, sempre exaltando o eu, sempre sendo egoísta e egocêntrica. Aquilo me machucava de verdade. Eu sofria de verdade. 
Com o tempo, as pessoas foram percebendo isso e me abandonando aos gritos e insultos (Eu era sempre a mentirosa e falsa, sempre a malvada da história), e eu sempre me fazia de vítima, achando que era a coitadinha, que perdia amigos com facilidade porque tinha uma doença horrível que eu nem sabia o que era, e que me fazia querer morrer.
Com a ida no psicólogo, descobri o nome do que tinha: MITOMANIA. Não que isso mudasse alguma coisa, continuava a mesma de sempre. A garota solitária, de poucos amigos, que inventava histórias para se promover e era depressiva pelo mesmo motivo.
No final do ano de 2011, estive no auge do desespero. Costumo dizer que foi a época mais macabra e triste que já vivi, porque pela primeira vez parei de planejar o futuro, parei de me importar com as pessoas e me isolei completamente do mundo. Passei as férias inteiras em casa, sem sair nem pra ir a padaria, e chorava com muita frequência. Tinha marcada a data da minha morte: 29/02/12. Não tinha mais motivos para continuar vivendo. Eu era uma garota fracassada, sem amigos nem metas de vida, que não conseguia sair do primeiro ano e não achava um motivo sequer pra ser feliz.
Foi dois dias antes do dia planejado, que conheci três pessoas que conseguiram o que nenhum amigo tinha conseguido em anos: me sentir importante, especial. Deixei de me matar porque senti um pingo de esperança nelas, senti um ar de mudança, um ar de felicidade chegando, e eu tinha razão.
Mais de um ano se passou da data que eu queria ter morrido. Como sempre, magoei quem eu gostava por causa dessa doença tão maldita. Mas me deram uma nova chance, um voto de confiança. 
Hoje me sinto tão feliz, que nem parece que sou a mesma pessoa do começo do ano passado. Sou alguém que tem motivos para ter feliz (namorado que eu pedi a Deus, amigos que pedi a Deus, melhores amigos que pedi a Deus, família que pedi a Deus e uma vida que pedi a Deus) e mudei muito, em pouquíssimo tempo. Nesse um ano, eu já amadureci, criei responsabilidades, me tornei uma amiga melhor e fiz amizades para levar para sempre. Nos últimos dois meses, parei de criar mentiras e hoje, aprendi a pensar antes de falar qualquer coisa a alguém, pensar se é verdade ou se foi minha cabeça que inventou. Mudei muito, por medo de perder quem eu amo, e ainda estou mudando. 
Deus me deu uma vida nova, e eu tenho que agradecer a Ele do melhor jeito: sendo a pessoa que Ele quer que eu seja, para que eu possa ter a vida que eu sempre quis.
Obrigada a vocês, que são culpados por tudo isso: Mãe, Pai, minha mana Dani, meu amor Nado e claro, meus amigos hoje e SEMPRE: Nice, Greice, Lu, Jenny, Kelly, Fran, Amanda, Gus, Gu, Miih, Ray e Viih. 
Eu simplesmente AMO VOCÊS.

Falando de... JULGAMENTOS

Tenho raiva de quem julga alguma coisa antes de conhecer.
Sim, eu sou evangélica. Sim, gosto de fadas, vampiros, histórias de fantasmas e anjos caídos. Gosto de rock secular tanto quanto gosto de rock góspel. Acho que está na hora de pararem de julgar por isso.
Ontem, fui em uma festa de criança. Conversei lá com uma das amigas da minha mãe, uma pessoa de respeito dentro da igreja, dirigente de corais e que eu conheço a vida o suficiente para saber que vive de oração e é uma pessoa bastante espiritual. Eu me acerto bastante com ela, porque ela gosta de ler tanto quanto eu, e porque não tem preconceitos bobos.
Falávamos do meu livro, que tem muitos assassinatos e um pouco de suspense e ela se mostrou empolgada, o que para mim não foi surpresa apesar de saber que todos os outros "evangélicos" vão querer jogar uma bomba na minha casa). Mas confesso que não imagina que ela gostasse de Supernatural, The Walking Dead e vampiros. Não que eu ache errado, pelo contrário, achei incrível, mas não pensei que ela fosse gostar. Fiquei feliz de saber, me fez ver o quanto o preconceito das pessoas é idiota.

"Eu acho que se minha vida com Deus está bem, eu tenho direito a olhar as coisas, sem deixar-me envolver por elas." 

Essas foram as palavras dela. Vou guardar na minha parede, como uma mantra. Vai ser meu discurso de agora em diante, para quem vier falar que "é coisa do diabo". Estou armada, e tenho argumentos.


Mas, falando no mesmo assunto, porém um pouco diferente, quero falar sobre a morte do Chorão, vocalista do Charlie Brown Jr., e seus julgamentos.
Não nego para ninguém que eu amava Charlie Brown Jr. (disse no passado, sim, porque por mais que a banda continue, nunca vai ser a mesma). Eu amo rock nacional, e Charlie Brown era uma das bandas que eu mais curtia, que eu mais ouvia. A morte dele não só foi uma surpresa enorme, como motivo para chorar, sim, e para ficar triste até hoje. Ele era alguém que eu admirava, uma pessoa cheia de bons conselhos e um grande artista. Um grande roqueiro.
Só fico muito irritada quando vejo esses tipos de julgamento na internet. "Drogas matam", "Olha o que a droga pode levar você", "Sempre fui contra qualquer tipo de droga". 
Não estou dizendo aqui que ele não usava, eu não sei, não convivia com ele para saber. Mas, uma coisa é certa, se ele fazia, fazia muito bem escondido, porque os fãs que eu conheço dizem que ele não usava.
Mas o fato que eu quero falar aqui, não é se ele usava ou não usava droga. Se foi suicídio ou qualquer outra coisa. Isso não importa para mim.
O que eu acho ridículo, são pessoas que nem mesmo acompanhavam o trabalho dele, nem mesmo sabiam direito quem ele era, vir julgar o que ele fazia ou deixava de fazer. Se ele usava ou não usava droga.
Isso não importa, na boa. Morreu um artista incrível, que eu admirava muito, e que merecia toda a fama que tinha. Morreu alguém que estava sofrendo, sim, estava triste, mas tinha uma vida. Morreu alguém que precisava de Deus, sim, mas isso não é motivo para julgar alguém.


Antes de julgar o que não conhece, comece julgando você.

Falando de... PESSOAS

Pessoas são diferentes.
Cada ser humano tem suas qualidades pessoais, e seus defeitos pessoais. Cada pessoa tem sua personalidade e jeito de ser, que agrada uns, e não agrada outros.
Se ás vezes acontece  desentendimento, entre uma pessoa e outra, por motivo qualquer, pode ser porque as personalidades não se combinaram, ou porque são parecidas demais.
Mas sempre vai haver esse tipo de picuinha entre as pessoas, seja qual for o ambiente: escola, igreja, vizinhança...
Eu cheguei a essa conclusão a uns cinco anos. Que as pessoas nem sempre se entendem. Eu achei estranho, no meu ver, porque eu sempre me dei bem com todo mundo, do mais tímido ao mais extravagante. Sempre consegui ser amiga do mais paciente ao mais estourado. Porque essa é minha personalidade, eu me adapto as pessoas.
O problema da minha personalidade, é que nem sempre se dar bem com todo mundo dá certo. Se temos dois amigos que não se dão bem, ambos vão querer que você escolha o lado dele. Mas não quero escolher ninguém, ambos são meus amigos, mesmo que um seja mais amigo que o outro.
Essa "incompatibilidade de gêneros" tão comum, é sempre resolvido facilmente. Um ou outro, ou ambos, tem de aceitar o outro como é, porque somos assim, diferentes.
Então pra que a implicância?

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