Falando de... CASTELOS DE AREIA

Suzana olhava o teto do quarto, abraçada na sua almofada preferida e escutando o ronronar do gato, que dormia no travesseiro ao seu lado. Ali deitada na sua cama, altas horas da madrugada, ela só pensava em uma coisa: O que fazer?
Suzana tem um namorado. Já faz algum tempo, e ela sempre achou que o amava. Sempre pensou que se sentia bem perto dele, que ele era tudo que ela sempre quis.
De repente, uma única tarde acionou uma alavanca dentro dela, e a confusão em sua cabeça reinou. Ela já não sabe o que fazer. 
O que afinal de passa na cabeça de Suzana? O que afinal se passa no coração de Suzana?
- Tem tanta coisa que eu gosto dele - ela desabafa em voz alta, como se falasse consigo mesma - Tanta coisa que eu não gosto. Mas de repente, parece que as coisas que eu não gosto se transformaram em algo tão grande. Mas e se... Não, chega de "e se". Eu não o amo.
Ela sentou-se na cama do quarto escuro, acariciou o gato, abraçou a almofada com mais força e deixou-se falar em voz alta, sem se importar se as outras pessoas da casa acordariam.
- A verdade é que eu amo a forma como ele me faz sentir. Eu amo a forma como ele me trata. Eu amo o fato de ele parecer ter sido feito para mim. Mas eu realmente não o amo.Eu amo o castelinho de areia que eu formei. Um castelinho com uma linda história de amor. Com lindos sonhos que não eram meus. E aqueles sonhos distantes, que eu tinha no íntimo, foram jogados de lado, como se não tivesse importância. Por quê? Porque ele não os quer? E quem disse que ele manda na minha vida? Eu quero realizar os meus sonhos.
Só agora notou que gritava. Ouviu a voz da mãe do outro lado pedir para que fosse dormir. Resolveu aceitar a sugestão. Enfiou-se dentro das cobertas, fechou os olhos e sussurrou.
- Preciso acabar com isso de uma vez por todas e ser feliz de verdade. Minha felicidade, não a que eu inventar, não a que eu criar. Sem mais castelinhos de areia.

Conto próprio.

E a vida é assim. Ás vezes, sem querer, criamos fantasias e ilusões em nossa cabeça, transformando tudo o que parece certo, em certo. Tudo que parece te fazer bem, em algo que te faz feliz. Transformando o amor a alguma coisa, em amor a uma pessoa. Transformando um curso que parece bom, em algo perfeito para a gente. Transformando o emprego que paga bem, em algo que te faz feliz. Porque temos a imensa mania de criar "histórias" em nossas mentes, verdadeiros contos de fadas, que transformam tudo em perfeição.
Claro que a gente tem que estar satisfeito com o que temos, temos que ser feliz com aquilo que conquistamos. Mas, quando não nos sentimos plenamente satisfeitos, mesmo que pareçamos felizes, temos sim, o direito de mudar, enquanto é tempo. Seja isso curso, emprego, namorado ou amizades. A vida é um ciclo, ninguém é obrigado a ficar muito tempo em um lugar só. Sorria, sim, seja feliz. Mas mude o que não te agrada, sonhe mais alto, e lute por esses sonhos, mesmo que para isso tenha que chutar alguns castelos. 
Afinal, de quê adianta "fingir ser feliz", se a felicidade está a um passo de você?

Falando de... CONFLITOS RELIGIOSOS NOS NOSSOS DIAS

 21 Elias chegou perto do povo e disse: – Até quando vocês vão ficar em dúvida sobre o que vão fazer? Se o SENHOR é Deus, adorem o SENHOR; mas, se Baal é Deus, adorem Baal! Porém o povo não respondeu nada.
22 Então Elias disse: – De todos os profetas de Deus, o SENHOR, eu fui o único que sobrou, mas os profetas de Baal são quatrocentos e cinqüenta.
23 Agora tragam dois touros. Que os profetas de Baal matem um deles, cortem em pedaços e ponham em cima da lenha, mas não ponham fogo! Eu farei a mesma coisa com o outro touro.
24 E aí os profetas de Baal vão orar ao seu deus, e eu orarei ao SENHOR. O deus que responder mandando fogo, este é que é Deus. E todo o povo respondeu: – Está bem assim!
(Trecho de 1Reis 18)

Ontem li uma passagem na Bíblia, que comparei, sem querer, com o que está ocorrendo hoje no Brasil: a intriga entre Feliciano e Jean.
A passagem bíblica que conta como Elias confrontou os profetas de Baal, a propósito de provar que Jeová era o Deus verdadeiro, é uma passagem específica para o povo que adorava Jeová na época, e portanto, trás como vitória o fogo mandado do céu por Jeová e a frase final dos profetas de baal: "Só Jeová é Deus!".
Saindo um pouco da lógica bíblica de que o Deus verdadeiro era Jeová, vamos nos imaginar lá, entre o povo. A quem nós apoiariamos? A Elias? Quem te garante isso, sendo que a maioria do povo de Israel ficou do lado de Baal?
Tenho para dizer para vocês, que provavelmente eu seria aquela do meio do povo que estaria dizendo para a mulher ao meu lado: "Eu acho que ambos estão certos, cada um adora o deus que quiser, não sei para que essa briga idiota entre deuses, como se isso aqui fosse uma competição.". E na hora que o fogo caísse do céu, eu diria que Jeová era Deus, sim, mas isso não dava a Elias o direito de matar os profetas de Baal só porque ele não jogou fogo do céu.
Mas, enfim, voltando ao conflito da nossa época, vejo pessoas se despedaçando e brigando por algo que não tem propósito algum. Religiosos dizendo que são terminantemente contra casamento homossexual (como se alguém pudesse escolher com que eu ou outro se casa, né?) e o outro lado dizendo que a Bíblia é uma palhaçada e quem acredita nela são palhaços (Não preciso nem comentar que isso, além de uma afronta contra Deus, é um desrespeito contra a opinião alheia). 
Por que eu digo que a briga não tem propósito? Porque como eu acabei de explicar, ninguém tem direito algum de permitir ou impedir que alguém se case com quem quer. Não vivemos mais no século XIX, portanto, não podemos obrigar ninguém a casar, tampouco impedir alguém de casar. Se alguém é feliz casando-se com alguém do mesmo sexo, quem sou eu para impedir? Deus deu a liberdade aos homens para que eles fossem felizes do jeito que bem entendessem, e portanto, não sou eu que posso impedí-los de ser feliz assim.
E quanto ao desrespeito a Bíblia? A Bíblia diz que quem afronta a Deus vai prestar contas com Ele. Entendeu as palavras? COM ELE. Não adianta querer dar "piti" de "Vamos tirar ele da Camara" ou de "Fora sei lá quem". Quem afrontou a Deus, presta contas a Ele, e só.
Como eu expliquei no começo, eu sou neutra. E sim, isso é uma opinião. Sou sim, a evangélica "em cima do muro", a garota que já teve relacionamento homossexual e que por isso mesmo, sabe o que eles passam e quer lutar com eles. Porém, nessa história, eu simplesmente não posso ter lado. Me fazer escolher um lado é como me fazer escolher entre meu pai e minha mãe, eu posso até escolher, mas vou ter que magoar o outro lado. Portanto, sim, sou neutra.
Quero o casamento homossexual. Quero o respeito a liberdade religiosa.
Quero o respeito a todos, e pronto.

"Respeito todas as religiões e todas as opções sexuais."

E isso não me torna sem opinião.

Respeitarei sua opinião sempre, então respeite a minha. #Respeitoéachave

Fatos sobre mim

Para quem acha que me conhece, ou para quem quer me conhecer sem se arrepender

- Eu defendo minha opinião até o fim, posso até levar a sua em consideração, mas não vou demonstrar isso a você (lê-se: sou teimosa)
- Eu não vou mudar de opinião por sua causa, vou mudar de opinião se eu achar a sua uma boa ideia
- Eu não vou me importar se você falar mal do que eu gosto, mas eu não vou deixar de gostar por sua causa
- Eu não vou deixar de postar algo que eu quero por medo do que os outros vão falar (a não ser que seja algo preconceituoso). Eu não me importo com o que você pensa a meu respeito, ou se você acha errado o que eu acredito. Não vou mudar de ideia por sua causa. Vou defender o que eu acredito mesmo que isso me torne ruim aos seus olhos.
- Eu gosto de ler, escrever, ouvir os outros, pintar e assistir animes/séries/filmes/desenhos e tenho orgulho de gostar disso. Isso não me torna infantil ou imatura, me torna saudável, porque ao menos não gosto de cigarro/drogas/bebida alcoolica ou qualquer outra coisa que me faça mal.
- Eu gosto de todos os tipos de música e respeito todas as religiões. Não me importo se você falar mal de algo que eu escuto ou acredito, só que assim que você ofender alguém, tratando com preconceito (seja chamar quem escuta rock de endemoniado ou quem escuta funk de puta, ou quem é evangélico de homofóbico, ou espiríta de possuído, você está sendo preconceituoso).
- Nunca vou deixar de falar com alguém porque ela foi preconceituosa, mas vou mudar a forma de pensar quanto a ela '-' Apesar de continuar gostando da pessoa e tratando ela bem
- Eu não sou machista, nem feminista. Só acredito na IGUALDADE, o que não existe hoje. Uma mulher que trabalha em casa e na rua, não é igual a um homem que trabalha e descansa em casa. Sou a favor do homem trabalhar e a mulher trabalhar em casa ou vice-versa ou ambos trabalharem e cuidarem da casa.
- Eu leio para caramba, sei falar sobre tudo que é assunto, mas nem por isso vou deixar de acreditar em Deus, só porque sei falar sobre evolução, por exemplo.
- Eu amo psicologia, então se eu estiver prestando muita atenção nas suas atitudes: Cuidado! Sim, eu estou analisando você psicologicamente ;)

Perguntas frequentes

Respostas para quem não gosta de livros de ficção/fantasia ;)

"Ah, fada é uma coisa muito fantasia!"

Não diga, descobriu isso agora?? Velho, eu amo fadas, e isso não vai mudar NUNCA!

"Por que tu não ler algo mais real?"
Porque minha vida já é chata e rotineira, por que vou querer ler isso também? Lendo eu saio da realidade desse mundo chato e sem graça, pra entrar num mundo totalmente mágico, quer coisa melhor??

"Por que tu não lê livro evangélico?"

Eu leio MUITO livro evangélico, mas isso não muda o fato de que eu nunca vou parar de ler ficção

"Isso é coisa de criança"
Ah sim, esqueci que criança lê livro sem figuras e além disso que fala de coisas que só adulto entende, desculpe =D

"Isso é coisa do diabo"

E quem te falou isso, você? Tu por acaso já leu algum dos livros que critica? Garanto se lesse ia gostar tanto quanto eu ;)

"Isso não te te faz crescer, não te ajuda em nada"

Ah, desculpa, esqueci que o que faz crescer é novela e BBB, né? Sinto muito, mas pelo menos os livros que eu leio me ensinam VALORES e um português correto, já BBB...

"Parece que tu vive no mundo dos livros"

Não, eu sei exatamente a diferença entre realidade e ficção. O problema é que eu prefiro mil vezes o mundo dos livros.

"Tu só aceita o que tu quer ouvir"
Não, eu aceito conselhos de quem quiser me dar, o único problema é nem sempre seu conselho vai servir pra mim. E é óbvio que sua uma pessoa gostar da mesma coisa que eu, vou gostar muito mais de ouvir ela.

"Escritores desse tipo de coisa oferecem o livro pro diabo"
Sério? Engraçado que eu escrevo sobre tudo isso e nunca ofereci livro a diabo algum... ¬¬

"Tu escreve sobre isso? Credo, tu não tem algo melhor pra escrever?"

Na verdade, eu escrevo sobre um monte de coisa: bullying, trafico de mulheres (muito antes dessa novela começar ¬¬), drogas, anorexia E fadas, vampiros e maldições.

"Tu sempre tem uma resposta pra tudo?"
Sim, isso é característico de quem gosta de ler, ter argumentos pra responder críticas. Tu deveria tentar ;)

Falando de... UM POUCO DA MINHA VIDA

Resolvi parar um pouco para contar um pouco da minha vida sem graça para vocês.
Quando eu era pequena, eu não tinha amigos na escola, era muito solitária. Os amigos que tinha era meus primos e vizinhos, e mesmo assim, passava a maioria do tempo me isolando com meus livros e amigos imaginários. Não saberia explicar o porquê disso, simplesmente era assim.
Isso tudo, gerou em mim uma imaginação tão grande, uma necessidade tão grande de ser aceita, que passei a inventar histórias (até então inocentes, como meus poderes, ou mundos encantados), que obviamente poucos acreditavam. O problema é que fui crescendo, e como minha infância durou mais do que a maioria das pessoas (até quinze anos), minhas mentiras foram se tornando maiores, e não sei em momento da minha vida, passei a acreditar nelas.
Aquilo foi piorando tanto, que chegou um momento que passei a inventar histórias tristes também. Sempre a respeito da minha vida, sempre exaltando o eu, sempre sendo egoísta e egocêntrica. Aquilo me machucava de verdade. Eu sofria de verdade. 
Com o tempo, as pessoas foram percebendo isso e me abandonando aos gritos e insultos (Eu era sempre a mentirosa e falsa, sempre a malvada da história), e eu sempre me fazia de vítima, achando que era a coitadinha, que perdia amigos com facilidade porque tinha uma doença horrível que eu nem sabia o que era, e que me fazia querer morrer.
Com a ida no psicólogo, descobri o nome do que tinha: MITOMANIA. Não que isso mudasse alguma coisa, continuava a mesma de sempre. A garota solitária, de poucos amigos, que inventava histórias para se promover e era depressiva pelo mesmo motivo.
No final do ano de 2011, estive no auge do desespero. Costumo dizer que foi a época mais macabra e triste que já vivi, porque pela primeira vez parei de planejar o futuro, parei de me importar com as pessoas e me isolei completamente do mundo. Passei as férias inteiras em casa, sem sair nem pra ir a padaria, e chorava com muita frequência. Tinha marcada a data da minha morte: 29/02/12. Não tinha mais motivos para continuar vivendo. Eu era uma garota fracassada, sem amigos nem metas de vida, que não conseguia sair do primeiro ano e não achava um motivo sequer pra ser feliz.
Foi dois dias antes do dia planejado, que conheci três pessoas que conseguiram o que nenhum amigo tinha conseguido em anos: me sentir importante, especial. Deixei de me matar porque senti um pingo de esperança nelas, senti um ar de mudança, um ar de felicidade chegando, e eu tinha razão.
Mais de um ano se passou da data que eu queria ter morrido. Como sempre, magoei quem eu gostava por causa dessa doença tão maldita. Mas me deram uma nova chance, um voto de confiança. 
Hoje me sinto tão feliz, que nem parece que sou a mesma pessoa do começo do ano passado. Sou alguém que tem motivos para ter feliz (namorado que eu pedi a Deus, amigos que pedi a Deus, melhores amigos que pedi a Deus, família que pedi a Deus e uma vida que pedi a Deus) e mudei muito, em pouquíssimo tempo. Nesse um ano, eu já amadureci, criei responsabilidades, me tornei uma amiga melhor e fiz amizades para levar para sempre. Nos últimos dois meses, parei de criar mentiras e hoje, aprendi a pensar antes de falar qualquer coisa a alguém, pensar se é verdade ou se foi minha cabeça que inventou. Mudei muito, por medo de perder quem eu amo, e ainda estou mudando. 
Deus me deu uma vida nova, e eu tenho que agradecer a Ele do melhor jeito: sendo a pessoa que Ele quer que eu seja, para que eu possa ter a vida que eu sempre quis.
Obrigada a vocês, que são culpados por tudo isso: Mãe, Pai, minha mana Dani, meu amor Nado e claro, meus amigos hoje e SEMPRE: Nice, Greice, Lu, Jenny, Kelly, Fran, Amanda, Gus, Gu, Miih, Ray e Viih. 
Eu simplesmente AMO VOCÊS.

Falando de... JULGAMENTOS

Tenho raiva de quem julga alguma coisa antes de conhecer.
Sim, eu sou evangélica. Sim, gosto de fadas, vampiros, histórias de fantasmas e anjos caídos. Gosto de rock secular tanto quanto gosto de rock góspel. Acho que está na hora de pararem de julgar por isso.
Ontem, fui em uma festa de criança. Conversei lá com uma das amigas da minha mãe, uma pessoa de respeito dentro da igreja, dirigente de corais e que eu conheço a vida o suficiente para saber que vive de oração e é uma pessoa bastante espiritual. Eu me acerto bastante com ela, porque ela gosta de ler tanto quanto eu, e porque não tem preconceitos bobos.
Falávamos do meu livro, que tem muitos assassinatos e um pouco de suspense e ela se mostrou empolgada, o que para mim não foi surpresa apesar de saber que todos os outros "evangélicos" vão querer jogar uma bomba na minha casa). Mas confesso que não imagina que ela gostasse de Supernatural, The Walking Dead e vampiros. Não que eu ache errado, pelo contrário, achei incrível, mas não pensei que ela fosse gostar. Fiquei feliz de saber, me fez ver o quanto o preconceito das pessoas é idiota.

"Eu acho que se minha vida com Deus está bem, eu tenho direito a olhar as coisas, sem deixar-me envolver por elas." 

Essas foram as palavras dela. Vou guardar na minha parede, como uma mantra. Vai ser meu discurso de agora em diante, para quem vier falar que "é coisa do diabo". Estou armada, e tenho argumentos.


Mas, falando no mesmo assunto, porém um pouco diferente, quero falar sobre a morte do Chorão, vocalista do Charlie Brown Jr., e seus julgamentos.
Não nego para ninguém que eu amava Charlie Brown Jr. (disse no passado, sim, porque por mais que a banda continue, nunca vai ser a mesma). Eu amo rock nacional, e Charlie Brown era uma das bandas que eu mais curtia, que eu mais ouvia. A morte dele não só foi uma surpresa enorme, como motivo para chorar, sim, e para ficar triste até hoje. Ele era alguém que eu admirava, uma pessoa cheia de bons conselhos e um grande artista. Um grande roqueiro.
Só fico muito irritada quando vejo esses tipos de julgamento na internet. "Drogas matam", "Olha o que a droga pode levar você", "Sempre fui contra qualquer tipo de droga". 
Não estou dizendo aqui que ele não usava, eu não sei, não convivia com ele para saber. Mas, uma coisa é certa, se ele fazia, fazia muito bem escondido, porque os fãs que eu conheço dizem que ele não usava.
Mas o fato que eu quero falar aqui, não é se ele usava ou não usava droga. Se foi suicídio ou qualquer outra coisa. Isso não importa para mim.
O que eu acho ridículo, são pessoas que nem mesmo acompanhavam o trabalho dele, nem mesmo sabiam direito quem ele era, vir julgar o que ele fazia ou deixava de fazer. Se ele usava ou não usava droga.
Isso não importa, na boa. Morreu um artista incrível, que eu admirava muito, e que merecia toda a fama que tinha. Morreu alguém que estava sofrendo, sim, estava triste, mas tinha uma vida. Morreu alguém que precisava de Deus, sim, mas isso não é motivo para julgar alguém.


Antes de julgar o que não conhece, comece julgando você.

Falando de... PESSOAS

Pessoas são diferentes.
Cada ser humano tem suas qualidades pessoais, e seus defeitos pessoais. Cada pessoa tem sua personalidade e jeito de ser, que agrada uns, e não agrada outros.
Se ás vezes acontece  desentendimento, entre uma pessoa e outra, por motivo qualquer, pode ser porque as personalidades não se combinaram, ou porque são parecidas demais.
Mas sempre vai haver esse tipo de picuinha entre as pessoas, seja qual for o ambiente: escola, igreja, vizinhança...
Eu cheguei a essa conclusão a uns cinco anos. Que as pessoas nem sempre se entendem. Eu achei estranho, no meu ver, porque eu sempre me dei bem com todo mundo, do mais tímido ao mais extravagante. Sempre consegui ser amiga do mais paciente ao mais estourado. Porque essa é minha personalidade, eu me adapto as pessoas.
O problema da minha personalidade, é que nem sempre se dar bem com todo mundo dá certo. Se temos dois amigos que não se dão bem, ambos vão querer que você escolha o lado dele. Mas não quero escolher ninguém, ambos são meus amigos, mesmo que um seja mais amigo que o outro.
Essa "incompatibilidade de gêneros" tão comum, é sempre resolvido facilmente. Um ou outro, ou ambos, tem de aceitar o outro como é, porque somos assim, diferentes.
Então pra que a implicância?

Falando de... INFLUÊNCIAS

"Diga-me com quem andas e te direi quem és".
 
Vou dizer o que acho sobre esse ditado: quem fez ele era um cabeça fraca.
Foi mal quem defende o ditado, quem acredita ser verdade. Eu também acredito nele. Somos influenciados diariamente pelas pessoas que convivemos. Seja em um filme ou livro que nos recomendam, seja uma roupa que um colega veste e copiamos, seja por uma opinião que você mudou por causa dos argumentos de um amigo.
Mas não venha me dizer que alguém fuma, bebe ou fica grávida por "influência" de um amigo. Isso é coisa de cabeça fraca. Querer ser parecido com um amigo e gostar das coisas que eles gostam, é uma coisa normal. Mas cometer os mesmos erros? Por Deus, isso é ridículo!
Veja bem, tenho amigos de todos os estilos, religiões, gostos musicais e erros. Convivo com todos eles tempo suficiente pra ser influenciada pelos seus gostos musicais, modos de vestir e talvez até certas crenças (confesso que tem muita coisa que a minha religião não acredita que passa pela minha cabeça como existente). Mas jamais vou cometer erros por influência. Se cometer os erros dos meus amigos, vai ser porque eu quis.
Por exemplo: um amigo rockeiro diz que não gosta de pagode, e você curte pra caramba Exaltasamba. De tanto você falar neles, o amigo sente curiosidade e pede que você passe uma música pra ele ouvir. Dois dias depois, ele volta dizendo que curtiu. Isso foi influencia. Sim. Mas porque ele quis, ele pediu pra você passar a música pra ele, você não o obrigou a ouvir.
Com os erros, é a mesma coisa. É muito difícil um fumante oferecer cigarro a um amigo que não fuma, porque ele sabe que faz mal. Mas se o amigo pedir um pra ele, talvez ele até aconselhe a não fazer isso, mas cede e lhe dá um cigarro. Foi influencia? Sim. Mas porque o não-fumante quis assim. Mesmo se o fumante oferecer um cigarro a você, você só aceita se quiser. E é assim com todas as coisas.
Então não vem culpar seus amigos pelos seus erros. Se errou foi porque você quis, não por influência alguma, ok?
Não vou nem comentar sobre "amigos" ou grupos que insistem até o amigo fazer o mesmo que ele. Isso não é amizade de onde eu vim. Amigo não quer que você se torne igual a ele, quer que você seja você mesmo, com seus gostos. Se você começar a gostar de algo que ele gosta, ele vai ficar feliz. Mas um erro que ele comete, ele não vai gostar se você cometer também. Porque amigo quer o bem do outro ;)
 
Então parem de culpar os amigos por seus erros, e comece a assumir que você que é idiota o suficiente pra fazer essas idiotices ;)

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